terça-feira, 1 de julho de 2008

Trabalho

Solicitamos, que seja elaborada uma síntese abordando os temas trabalhados em aula, a importância para a formação de vocês, o que consideram mais relevante, ou seja, uma conclusão final sobre os trabalhos e o seminário que teve a participação da prof. de Libras Cris e da acadêmica Silvana.
Destacando os principais aspectos e o que foi entendido.

Entregar na próxima aula, para encerrar a disciplina e as avaliações.

Obs: O texto deve ser de no máximo uma página.

valor 3,0

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Apresentação sobre Legislação

Legislação

Lei Nº.7. 853, de 24 de Outubro de 1989.
Art. 2º Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, saúde, ao trabalho, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.
Art. 8º Constitui crime punível com reclusão de um a quatro anos, e multa:
I - recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, por motivos derivados da deficiência que porta;
IV - recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial, quando possível, à pessoa portadora de deficiência;
Lei Nº. 8.899, de 29 de Junho de 1994.
Art. 1- É concedido passe livre às pessoas portadoras de deficiência, comprovadamente carentes, no sistema de transporte coletivo interestadual.
Lei Nº. 10.098, de 19 de Dezembro de 2000.
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.
Art. 6º Os banheiros de uso públicos existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT.
Art. 18. O Poder Público implementará a formação de profissionais intérpretes de escrita em braile, linguagem de sinais e de guias-intérpretes, para facilitar qualquer tipo de comunicação direta à pessoa portadora de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação.
Grupo: Bruna, Elizangela e Fabiane

Apresentação sobre Acessibilidade

Acessibilidade e Desenho Universal
Acessibilidade é um substantivo que denota a qualidade de ser acessível; "acessível" por sua vez, é um adjetivo que indica aquilo a que se pode chegar facilmente; que fica ao alcance.
Existem dois tipos de acessibilidade:
Acessibilidade Física: garantia de mobilidade e usabilidade para qualquer pessoa em todos os espaços. Ex: rampas, elevadores, selos de identificação, sinalização em braille, piso tátil, cão-guia, etc.
Acessibilidade Virtual: garantia de mobilidade e usabilidade de recursos computacionais. Uma "Internet para necessidades especiais" baseia-se na concepção de equipamentos, software e conteúdos com características de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais. Ex: telefones adaptados, closed captin, sites adaptados, etc.
Para se chegar a uma sociedade inclusiva, e atingir uma acessibilidade plena, é imprescindível que qualquer objeto, ou espaço desenvolvido, contenha o conceito de desenho universal.
Desenho Universal é um modo de concepção de espaços e produtos visando sua utilização pelo mais amplo espectro de usuários, incluindo crianças, idosos e pessoas com restrições temporárias ou permanentes.
Baseia-se no respeito à diversidade humana e na inclusão de todas as pessoas nas mais diversas atividades, independente de suas idades ou habilidades.
A meta é atingir um desenho de qualidade no qual, além de requisitos estéticos, é fundamental o fácil entendimento sobre o uso (legibilidade), a segurança e o conforto para todos. Logo não significa conceber espaços especiais para pessoas especiais, mas sim, dotar o espaço de qualidades que beneficiem a todos.
Grupo: Carina, Eliane e Janice

Apresentação sobre Documentos de Cunho Mundial

A Declaração dos Direitos da Pessoas Deficientes fala da necessidade de prestar assistência às pessoas com deficiências, para que elas possam desenvolver suas habilidades em todos os tipos de atividades.
Os outros documentos também foram criados com o fim de ajudar as pessoas com necessidades especiais, incluindo-as a uma vida social normal, defendendo seus direitos, e tentando dar recursos e englobar essas crianças em escolas regulares.
Os Direitos das Pessoas com Deficiência são garantidos independente de sua raça, cor, sexo, credo, tipos de deficiência. Os Documentos buscam a igualdade para todos, acima de qualquer coisa, não levando em conta suas diferenças.
Esses documentos tem o intuito de que os direitos à igualdade sejam levados a sério, pedindo o fim da discriminação às pessoas portadoras de deficiências, eles também propõe que hajam empregos aos deficientes, sem que ocorra privilegiações e/ou discriminações, havendo integração total entre deficientes e não deficientes, promovendo o fim das discriminações, sendo bens, serviços, instalações, programas, educação e atividades oferecidos e distribuídos, da mesma forma para portadores e não portadores de deficiências.
Levando em conta que todos devem colaborar e ajudar para que haja a inclusão dos deficientes em todas as camadas da sociedade.
Grupo: Ana Paula, Priscila e Claudia

Apresentação sobre Deficiência Visual



Deficiência Visual

A cegueira é uma alteração grave ou total de uma ou mais das funções elementares da visão que afeta de modo irremediável a capacidade de perceber cor, tamanho, distância, forma, posição ou movimento em um campo mais ou menos abrangente. Pode ocorrer desde o nascimento (cegueira congênita) ou posteriormente (cegueira adventícia, conhecida como adquirida) em decorrência de causas orgânicas ou acidentais.
A baixa visão traduz-se numa redução do rol de informação que o indivíduo recebe do ambiente, restringindo a grande quantidade de dados que este oferece e que são importantes para as construções do conhecimento sobre o mundo exterior.
A baixa visão pode ocasionar conflitos emocionais, psicológicos e sociais, que influenciam o desempenho visual, a conduta do aluno, e refletem na aprendizagem. É recomendável, portanto, provocar a conduta de utilizar a visão para executar todo tipo de tarefas, além disso, o professor deve proporcionar ao aluno condições para uma boa higiene ocular de acordo com recomendações médicas.
A falta de visão compromete a imitação e deixa um vazio a ser preenchidos com outras modalidades de percepção. A falta de conhecimento, de estímulos, de condições e de recursos adequados pode reforçar o comportamento passivo, inibir o interesse e a motivação.
Por isso, é necessário incentivar o comportamento exploratório, a observação e a experimentação para que estes alunos possam ter uma percepção global necessária ao processo de análise e síntese.
Para facilitar a vida dos deficientes visuais, foi criado por Louis Braille (1809-1852), em 1825, na França, o sistema Braille é conhecido universalmente como código ou meio de leitura e escrita das pessoas cegas. Baseia-se na combinação de 63 pontos que representam as letras do alfabeto, os números e outros símbolos gráficos. A combinação dos pontos é obtida pela disposição de seis pontos básicos, organizados espacialmente em duas colunas verticais com três pontos à direita e três à esquerda de uma cela básica denominada cela Braille.
A escrita Braille é realizada por meio de uma reglete e punção ou de uma máquina de escrever Braille.

Grupo: Cláudia Dickel, Lucielle Schaf, Taiana Flores.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Apresentação sobre Tecnologia Assistivas

Tenologias Assistivas

Denomina-se Tecnologia Assistiva qualquer ítem, peça de equipamento ou sistema de produtos, adquirido comercialmente ou desenvolvido artesanalmente, produzido em série, modificado ou feito sob medida, que é usado para aumentar, manter ou melhorar habilidades de pessoas com limitações funcionais, sejam físicas ou sensoriais.
A tecnologia assistiva visa a proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.
Compõe-se de RECURSOS e SERVIÇOS. Os Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizada para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.
Existem produtos que servem de auxílio para vida diária de um portador de deficiência, são eles: materiais e produtos para auxílio em tarefas rotineiras tais como comer, cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar necessidades pessoais, manutenção da casa etc.
A tecnologia assistiva participa ativamente no processo de inclusão escolar, e seu sucesso está diretamente ligado à possibilidade de reconhecer as diferenças e aceitá-las.
Muitos profissionais podem estar envolvidos no trabalho da tecnologia assistiva como engenheiros, educadores, terapeutas ocupacionais, protéticos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, oftalmologistas, enfermeiras, assistentes sociais, especialistas em audição, entre outras áreas.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Apresentação sobre Altas Habilidades/Superdotação


Altas Habilidades


O aluno com altas habilidades/superdotação apresenta um desempenho acima da média ou elevada potencialidade na capacidade intelectual geral, aptidão acadêmica especifica, pensamento criativo ou produtivo, capacidade de liderança, talento especial para artes e capacidade psicomotora. A superdotação pode se originar por herança biológica e da estimulação ambiental, onde alguma pessoa estimula o conhecimento precoce da criança.
Existem seis tipos de alunos com altas habilidades: o tipo intelectual, acadêmico, criativo, social, talento especial e o psicomotor. As características mais comuns de um aluno com altas habilidades é a curiosidade e vivacidade mental, motivação interna, persistência na área do seu talento, facilidade de compreensão e percepção da realidade, capacidade de resolver problemas, energia, habilidade em assumir riscos, sensibilidade, pensamento original e divergente e conduta criativa. Nem todos apresentam as mesmas características.
Para identificar esses alunos, é preciso um processo de identificação ao longo de uma dimensão de tempo, em acontecimentos naturais do dia-a-dia, com uma observação continua direta e cuidadosa. É importante destacarmos que reconhecer crianças com superdotação não significa predizer um futuro brilhante para elas.
Nenhum professor necessita apresentar altas habilidades para ensinar alunos que as apresentam. O que compete ao professor é identificar as áreas de altas habilidades do aluno, observando como estas estão sendo utilizadas no contexto escolar, e planejando as atividades de ensino de forma a incentivar o crescimento de acordo com o ritmo, as possibilidades, interesses e necessidades desse aluno. A Educação Especial deve atuar na relação pedagógica para assegurar respostas educacionais de qualidade às necessidades especiais do aluno com altas habilidades/superdotação, por meio de serviços, recursos e metodologias em todas as etapas ou modalidades da Educação Básica, que dela necessitarem para o seu sucesso escolar.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Apresentação sobre Deficiência Física

Deficiência Mental
O Retardo Mental caracteriza-se por funcionamento intelectual abaixo da média (Q.I. < 70), com início antes dos 18 anos e déficits ou prejuízos concomitantes no funcionamento adaptativo.
As deficiências mentais têm origem genética (Síndrome de Down, Síndrome de Angelman, etc.), embrionária (Esquizencefalia, Autismo, etc.), Estruturo-funcionais (Epilepsia, Assimetria Ventricular, etc.) e ainda temos as dificuldades de aprendizagem como dislexia, disgrafia, discalculia, etc. Seus fatores de risco são causas pré-natais, peri-natais e pós-natais.
O diagnóstico da deficiência mental deve ser feito por uma equipe multiprofissional, composta pelo menos de um assistente social, um médico e um psicólogo.
O prognóstico tem por competência a estimulação precoce, a pedagogia e ocupacionais, visando sempre o pleno desenvolvimento do potencial apresentado pelo indivíduo e a inserção social do mesmo em sua comunidade.
As pessoas deficientes mentais precisam de apoios que tem por finalidade incrementar o nível de habilidades adaptativas/capacidades funcionais; fomentar a aquisição dos objetivos de habilitação, relacionados com o bem-estar físico, psicológico e com o bom "funcionamento" da pessoa; potencializar as características do meio relacionadas com a presença na comunidade, a escolha, a competência, o respeito e a participação.
Para ajudar um deficiente mental, o profissional precisa.diagnosticar o retardo mental, fazer uma descrição das capacidades e limitações do indivíduo e identificar os apoios necessários.
Grupo 04- Daiane, Juliani e Lisandra

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Apresentação de Deficiência Física

DEFICIÊNCIA FÍSICA

Deficiência física é a caracterização dos problemas que ocorrem no cérebro ou aparelho locomotor que levam a um mau funcionamento ou paralisia dos membros superiores e/ou inferiores.
Tipos de deficiência física: paralisia cerebral, lesão medular, distrofia muscular, esclerose, amputações, lesão por esforços repetitivos, entre outras. As principais causas são: fatores genéticos, fatores virais ou bacterianos, fatores neonatais e fatores traumáticos.
O deficiente precisa de uma atenção especial para que possa se desenvolver junto com as outras pessoas "normais".Para isso,é preciso ruas,calçadas,ônibus,escolas adaptadas.Na escola,o professor deve manter contato com a família,com o fisioterapeuta,com o psicólogo do deficiente para que possa conhecer a situação do aluno e trazer métodos que permitam um aprendizado para todos.
Desta forma, os deficientes físicos podem ter uma vida normal desde que tenham as condições necessárias de adaptação no meio em que vivem.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

SURDEZ


SURDEZ

Estudar a educação escolar das pessoas com surdez nos reporta não só a questões referentes aos seus limites e possibilidades, como também aos preconceitos existentes nas atitudes para com elas. Esses alunos especiais apresentam, durante o processo educacional, dificuldades acentuadas de aprendizagem que podem ser: não vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências, abrangendo dificuldades de comunicação e sinalização dos demais alunos, bem como altas habilidades/superlotação. Existem vários tipos de surdez, a surdez leve-moderada que é classificada em: condutiva, mista (condutiva+neurossensorial); e a surdez severo-profunda que é classificada em: neurossensorial. O trabalho pedagógico com os alunos com surdez nas escolas normais deve ser desenvolvido em um ambiente bilíngüe. O acompanhamento deverá ocorrer diariamente, em horário contrário ao das aulas, na sala de aula comum. Mas, em algumas regiões, municípios ou bairros, pode não haver professor especializado para oferecer o apoio pedagógico especializado, mas isso não é impedimento para uma criança com deficiência freqüentar a escola. O Atendimento Educacional Especializado deve viabilizar o acesso e permanência com qualidade, dos alunos com necessidades educacionais especiais na escola. Constitui-se de atividades e recursos como: Ensino e interpretação de Libras; sistema Braille; comunicação alternativa; tecnologias assistivas; educação física adaptada; oficinas pedagógicas entre outros. Enfim paciência, otimismo, confiança e a certeza de que qualquer mudança, para ser alcançada, precisa do esforço conjunto de pessoas unidas por um mesmo objetivo.
GRUPO 3-Jander, Karini, Liliane e Marisregine.

História da Educação Especial - Parte II



Aspectos da Educação Especial no século XVI até o século XX

A defesa da cidadania e do direito à educação das pessoas portadoras de deficiência é uma atitude muito recente em nossa sociedade. Assim, em uma análise histórica, dividimos o trabalho da seguinte forma: Educação Especial desde o século XVI até os dias atuais e a Educação Especial no Brasil. Com o objetivo de ampliar a discussão sobre o tratamento e educação especial desde o século XVI, partiremos da formação histórica européia pós-feudalismo, contando com as contribuições e a formação dos ideais filosóficos, políticos e sociais. O século XVI é marcado pela ascensão da burguesia mercantil. Marcava-se o final do modo de produção feudal característico da Idade Média. Assim, a ‘Revolução Burguesa’ derrubou as monarquias, destruiu a hegemonia religiosa, implantando uma nova forma de produção conhecida até os dias de hoje: o capitalismo. Em 1690, o filósofo inglês John Locke propôs a idéia da ‘tábula rasa’ em seu O Essay Concerning Human Understanding (Ensaio Sobre o Entendimento Humano). Basicamente, o autor trata na obra o homem, um ser vazio de informações e de experiências. Observa-se ao poucos o interesse médico pelas pessoas com deficiências. Assim, desde o século XVII até início do século XX o trabalho foi desenvolvido em hospitais psiquiátricos. O entendimento acerca da deficiência era concebida como doença passível de tratamento médico. Desta forma, desenvolveu-se uma visão organicista, atribuindo as deficiências e fatores endógenos, próprios do indivíduo. Portanto, a partir desta idéia, o deficiente passou a ser considerado como um doente.No início do século XX os médicos Itard e Seguin preocuparam-se com a educação com a educação dos deficientes mentais. Seguin, em especial, estudou profundamente a deficiência mental e desenvolveu um método e tratamento chamado "Tratamento Moral". Este método mostrou que era possível ensinar os deficientes mentais. Durante o século XIX, algumas teorias médicas defenderam que a deficiência mental esta associada a doenças endêmicas (doenças provocadas por fatores locais) que poderiam ser contagiosas. No século passado outra característica foi marcante no tratamento de pessoas especiais: a classificação e "rotular" os deficientes - em especial o mental a partir do QI (quociente intelectual). Só a partir dos anos 1970 que estes testes passaram a ser questionados. Mesmo assim continuam sendo utilizados atualmente. Na segunda metade do século XX, começou a se constituir, em nível internacional, um movimento composto de educadores, pais e grupos de defesa dos direitos humanos. O objetivo era a universalização da educação. Esse movimento passou a ser integrado por diferentes grupos sociais que lutam pela inclusão das minorias e educação de todos. Desta forma, a segregação da educação, que foi destinada aos alunos com deficiência, começou a ser duramente questionada. Na década de 1990, a idéia de ‘Educação para Todos’ foi representando internacionalmente pela Conferência Mundial de Educação para Todos na Tailândia. A "Educação para Todos" previa o aumento de vagas nos sistemas de ensino e inclusão das minorias excluídas do meio educacional. Em 1994, a Declaração de Salamanca delineou ações para a inclusão de alunos com necessidade especiais no ensino regular. Aqui, mais uma vez, a idéia obteve apoio da comunidade internacional. O movimento pela inclusão cresceu e foi consolidado no século XX. Garantiu a inclusão através de processos educacionais. Historicamente, no Brasil, o atendimento escolar especial aos portadores de deficiência, teve seu início na década de cinqüenta do século XIX. Mais precisamente em 12 de setembro de 1854. Foi fundada, por Decreto Imperial nº 1428, D. Pedro II fundou, na cidade do Rio de Janeiro o Imperial Instituto dos Meninos Cegos (também conhecido como Instituto Benjamin Constant - IBC). Três anos depois (1857), foi fundado o Imperial Instituto dos Surdos-Mudos. Em 1957, ou seja, cem anos após sua fundação, passaria a denominar-se Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES. Com isso, a instalação dos IBC e INES possibilitaram a discussão sobre a educação dos portadores de deficiência no 1º Congresso de Instrução Pública, em 1883. No segundo período (1957-1993), podemos destacar algumas iniciativas oficiais de âmbito nacional. O atendimento educacional aos excepcionais foi explicitamente, a nível nacional, através do governo federal, através da criação de Campanhas direcionadas para este fim. A primeira foi a Campanha para a Educação do Surdo Brasileiro - C.E.S.B - por Decreto Federal nº 42.728 de 3 de dezembro de 1957. Em 1960 foi instituída, junto ao Gabinete do Ministro da Educação e Cultura, a Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes Mentais - CADEME. Esta, seria conduzida por uma comissão de três membros sob a presidência do Ministro da Educação e Cultura. Na década de 1970, foi criado o Centro Nacional de Educação Especial - CENESP, através do Decreto nº 72.425, do Presidente Emílio Médici. Com sua criação, foram extintas a Campanha Nacional de Educação de Cegos e a Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes Mentais. Após a queda do Presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, ocorreu outra reorganização dos Ministérios e, na nova estrutura, reapareceu a Secretaria de Educação Especial - SEESP, como órgão específico do Ministério da Educação e do Desporto. A partir deste estudo, desenvolvemos a evolução histórica do processo de inclusão das pessoas com necessidades especiais desde o século XVI. Cabe a nós - educadores - a consciência de continuar o processo de integração, desenvolvendo as potencialidades e habilidades dos alunos com necessidades especiais.
GRUPO 2- Daniel D. Schlottfeldt, Francinne Lutz e Joice Claro

História da Educação Especial - Parte I



História da Educação Especial na Antiguidade e Idade Média

O trabalho aqui apresentado estudou a História da Educação Especial na Antiguidade e Idade Média. Na antiguidade as pessoas diferentes, com limitações e necessidades diferenciadas, sendo incapazes de irem em busca de sua sobrevivência, eram abandonadas em ambientes perigosos, o que facilitaria a sua morte, uma vez que não se adaptariam a sociedade vigente. Alguns escritos ainda nos relatam que a organização social do mundo primitivo via a deficiência, a enfermidade, a incapacidade de algum membro, como algo associado às forças misteriosas da natureza, cujos elementos temiam, porque não podiam explicar e controlar. No começo da Idade Média as pessoas que eram vistas como "anormais" estavam associadas à bruxaria e maus presságios, o que para sociedade da época era inaceitável, acarretando na sua morte na maioria das vezes. No decorrer da Idade Média em virtude do cristianismo, as pessoas que eram deficientes, eram por predestinação divina, portanto eram dignos da boa ação dos outros membros da sociedade. Com isso o deficiente passa a ocupar um lugar de benevolência social. Ao analisarmos a história da Educação Especial nestes dois tempos distintos, notou-se que com as mudanças nos contextos históricos, a sociedade foi aos poucos mudando seu tratamento com relação aos deficientes, porém a discriminação jamais foi abolida e hoje ainda vemos os reflexos disso na sociedade.
GRUPO 1-
Karla Madrid, Karla Erstling, Francieli Maffini

terça-feira, 22 de abril de 2008

DIVISAO DOS CONTEÚDOS E GRUPOS



Atenção, as datas de apresentação foram alteradas.

PROGRAMA DA DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA – LICENCIATURA PLENA
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL: FUNDAMENTOS

Professora: Ana Cláudia Pavão Siluk
Objetivo: Compreender os fundamentos da educação especial no mundo e no Brasil.
Programa

UNIDADE 1- HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
1.1 - Antigüidade
1.2 - Idade Média
1.3 - Do século XVI aos dias de hoje
1.4 - Educação Especial no Brasil

UNIDADE 2- INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE AS DEFICIÊNCIAS
2.1 - Conceitos
2.2 - Classificações
2.3 - Considerações importantes

UNIDADE 3- LEGISLAÇÃO POLÍTICA
3.1 – Determinantes culturais, econômicos, políticos, ideológicos
3.2 – Legislação (municipal, estadual e federal)
3.3 – Documentos de cunho mundial

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSSA, N. A. Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico. Porto Alegre, Artmed, 2002.
CRUZ, V. Dificuldades de aprendizagem. Porto: Porto Editora, 1992.
FONSECA, V. Introdução às dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1995.
GARCIA, J. N. Manual das dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1998.
JOSÉ, E. e COELHO, M. Problemas de aprendizagem. São Paulo: Ática, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COLL, C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 1994.
COLL, PALACIOS e MARCHESI (orgs.) Necessidades educativas especiais e a aprendizagem escolar. Vol.3 Porto Alegre: Artmed, 1995.
CORREA, L. M. Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto: Porto Editora, 1999.
FONSECA, V. Aprender a aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.